No Jusbrasil Doutrina você acessa o acervo da Revista dos Tribunais e busca rapidamente o conteúdo que precisa, dentro de cada obra.
- 3 acessos grátis às seções de obras.
- Busca por conteúdo dentro das obras.
Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro
A doutrina afirma que a sentença de condenação e a sentença constitutiva equivalem, antes e acima de tudo, a sentenças de declaração, já que a sentença, em todos os casos, deve declarar a existência do direito. 1 A sentença de condenação, contudo, conteria um plus em relação à sentença declaratória. Lembre-se, nesse sentido, que Chiovenda afirmou que a sentença condenatória gera uma ordem destinada aos órgãos encarregados da execução e, nesse aspecto, afasta-se da sentença declaratória, 2 enquanto Calamandrei entendeu que a função específica da condenação é a de transformar a obrigação em sujeição, 3 discordando de Liebman, para quem a condenação caracteriza-se por aplicar a sanção. 4
Para Liebman, a sentença condenatória tem duplo conteúdo e dupla função: declara o direito existente e, além disso, “faz vigorar para o caso concreto as forças coativas latentes da ordem jurídica, mediante aplicação da sanção adequada ao caso examinado – e nisto reside a sua função específica, que a diferencia das outras sentenças (função sancionadora)”. 5 A sentença condenatória, ao aplicar a sanção, constitui a situação jurídica que abre oportunidade para a execução, afastando-se, assim, da ideia de mera declaração da responsabilidade, sustentada por Carnelutti.
Por outro lado, se Calamandrei entende que a …
No Jusbrasil Doutrina você acessa o acervo da Revista dos Tribunais e busca rapidamente o conteúdo que precisa, dentro de cada obra.